Suprematismo

Suprematismo foi um movimento artístico russo, centrado em formas geométricas básicas, particularmente o quadrado e o círculo, e tido como a primeira escola sistemática de pintura abstracta do movimento moderno.
Foi iniciado por volta de 1915 pelo pintor Kazimir Malevich. 

Em 1918, em Moscovo, Malevich expôs o Quadrado preto sobre um fundo branco. 
No livro O mundo sem objeto, publicado em 1927 pela Bauhaus, Malevich descreve a inspiração que deu origem a este quadro: - " Eu sentia apenas noite dentro de mim, e foi então que concebi a nova arte, que chamei de Suprematismo"

O manifesto do movimento, Do cubismo ao suprematismo, escrito por Malevich e pelo poeta Mayakovsky, foi publicado em 1915, e nele o Suprematismo será definido como "a supremacia do puro sentimento". O essencial era a sensibilidade em si mesma, independentemente do meio de origem.

Antes de ser publicado o manifesto, Malevich já era um artista importante, tendo participado, com trabalhos cubo-futuristas, das mostras coletivas do grupo Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul), em Munique, e do Rabo do burro, em Moscovo, ambas em 1912, sendo esta última concebida como a primeira ruptura consciente dos artistas russos com a Europa e a afirmação de uma escola russa, independente. 

Características do suprematismo:

- Presença de obras geométricas puras;

- Planos horizontais verticais e inclinados;

- Uso de cores simples.

Principais artistas: 

- Kazimir Malevich; 

- El Lissitzky;

- Liubov Popova;

- Ivan Puni; 

Kazimir Malevich

Kazimir Severinovich Malevich (12 de fevereiro de 1878 – 15 de maio de 1935) foi um pintor abstrato soviético. Fez parte da vanguarda russa e foi o mentor do movimento conhecido como Suprematismo. 
Em Parjómovka, Kazimir completa os cinco anos de Escola de Agricultura; gosta do campo e aprende por si mesmo a pintar as paisagens e os camponeses que o rodeiam. Em Konotop dedica-se exclusivamente a pintar e produzir a sua primeira obra. Em meados dos anos 1890 consegue ser admitido na Academia de Kiev.

Conceito

Expressões.

Neste trabalho retratei as emoções no rosto humano. O livro está dividido em duas partes, positivo e negativo, sendo possível juntar no mesmo rosto uma expressão em negativo e a outra emoção em negativo. A parte que está em positivo demonstra o que a pessoa sente e se ve, enquanto a parte em negativo mostra-nos o que a pessoa sente por dentro. Por exemplo, uma pessoa pode estar feliz por fora e triste por dentro. Cada mancha tem uma cor que simboliza a emoção demonstrada.

Relatório Crítico

Desde que nos foi proposto este trabalho tive a ideia de desenhar por cima de manchas. Enquanto fazia manchas em papel cavalinho a professora sugeriu que usasse papel de cenário. Fiz as manchas utilizando aguarelas e tinta da china. Cada mancha tem cores diferentes pois cada uma representa uma emoção, por exemplo, utilizo o vermelho no rosto zangado. Por cima da mancha desenhei rostos que demonstram varias expressões. Digitalizei todas as folhas, transformei as imagens e coloquei-as em negativo. Recortei as capas e furei as folhas todas para colocar as argolas.